28.2.10
24.2.10
Uma pesquisa internacional indica que os consumidores estão vagamente interessados em pagar por conteúdo, mas ele precisa 1) ser "melhor" e 2) poder ser partilhado depois da compra, como produtos físicos.
(Eu acho que "melhor" quer dizer "específico aos meus interesses". As chances de haver conteúdo melhor do que você está lendo gratuito na Web são enormes, mas temos preguiça de procurar.)
(Eu acho que "melhor" quer dizer "específico aos meus interesses". As chances de haver conteúdo melhor do que você está lendo gratuito na Web são enormes, mas temos preguiça de procurar.)
23.2.10
Você que é indie e gosta de deixar tudo mais difícil precisa pagar caro num walkman vintage para ouvir música só em fitas, que têm muito mais espírito que cds e mp3. (Dizer que o som delas é melhor é exagero. Evite.)
Um grupo de pediatras americanos quer prejudicar o processo de seleção natural e redesenhar a salsicha e outras comidas para que crianças não engasguem.
21.2.10
Uma escritora alemã (de dezessete anos) enfiou trechos e até uma página inteira de outros textos em seu romance de estréia. Em vez de só se desculpar, ela não usou a desculpa de plágio acidental, mas desprezou o conceito de originalidade.
Obviamente, gente mais velha não aprova. Esse texto na New Yorker comparou o remix da autora ao plágio acadêmico - equivocadamente, por sinal. Mas, no fim das contas a jornalista deixa claro que o problema é dinheiro - que alguém foi roubado.
Suponhamos, entao que a jovem autora tivesse colado páginas dA Odisséia. O texto é de domínio público, certo? Todo mundo pode usar como quiser. Eu posso escolher trechos, transformar diálogos e cenários até deixar irreconhecíveis - ou, pelo contrario, filmá-los "fielmente" o livro - e tudo certo. Eu poderia pegar e enfiar uma página no meio do meu romance sem citar original?
Eu acho que sim. Aliás, do mesmo modo não me importo que ela tenha "montado" seu romance a partir de outros. A música eletrônica e o hip-hop sampleiam o tempo todo e são provas de que é possível originalidade e necessária originalidade para criar resultados muito diferentes do original.
Acho que enxergamos algum problema nessa cópia em especial mais por tradição que por algum motivo em si. Sem dúvida a jovem autora alemã se poupasse de muita enchećão de saco se tivesse colocado na página de agradecimentos algo do tipo "em eterna divida aos 'lista de copiados'". Claro que isso não resolveria a questão conceitual - ou resolveria? Os textos estariam atribuídos - mas seria considerado mais correto.
Mas, copiando uma linha ou páginas, considero que ela criou algo novo. Afinal, arte é questão de contexto, como alguém já disse há muito tempo.
Obviamente, gente mais velha não aprova. Esse texto na New Yorker comparou o remix da autora ao plágio acadêmico - equivocadamente, por sinal. Mas, no fim das contas a jornalista deixa claro que o problema é dinheiro - que alguém foi roubado.
Suponhamos, entao que a jovem autora tivesse colado páginas dA Odisséia. O texto é de domínio público, certo? Todo mundo pode usar como quiser. Eu posso escolher trechos, transformar diálogos e cenários até deixar irreconhecíveis - ou, pelo contrario, filmá-los "fielmente" o livro - e tudo certo. Eu poderia pegar e enfiar uma página no meio do meu romance sem citar original?
Eu acho que sim. Aliás, do mesmo modo não me importo que ela tenha "montado" seu romance a partir de outros. A música eletrônica e o hip-hop sampleiam o tempo todo e são provas de que é possível originalidade e necessária originalidade para criar resultados muito diferentes do original.
Acho que enxergamos algum problema nessa cópia em especial mais por tradição que por algum motivo em si. Sem dúvida a jovem autora alemã se poupasse de muita enchećão de saco se tivesse colocado na página de agradecimentos algo do tipo "em eterna divida aos 'lista de copiados'". Claro que isso não resolveria a questão conceitual - ou resolveria? Os textos estariam atribuídos - mas seria considerado mais correto.
Mas, copiando uma linha ou páginas, considero que ela criou algo novo. Afinal, arte é questão de contexto, como alguém já disse há muito tempo.
I’m sort of inured to pain by this point. Anesthetic is illegal for people like me, so we learn to live without it; I’ve made scalpel incisions in my hands, pushed five-millimeter diameter needles through my skin, and once used a vegetable knife to carve a cavity into the tip of my index finger. I’m an idiot, but I’m an idiot working in the name of progress: I’m Lepht Anonym, scrapheap transhumanist. I work with what I can get.
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20.2.10
19.2.10
Um dos meus memes preferidos acaba de circunavegar o globo: Hitler num vídeo sobre fazer um vídeo com Hitler.
18.2.10
Você conhece o tradutor do Google. Prepare-se para sua versão futura.
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And yet there is and will always be some beauty in books. And there will always be people who appreciate that beauty. Even if books eventually become the province of collectors and the peculiar few who fetishize them as objects, there will be attractive qualities to them.
17.2.10
Os 75 homens mais bem-vestidos de todos os tempos - com uma leve queda para o século XX. As apresentações - "Sean Connery, Scotsman", "Woody Allen, neurotic" - são ótimas.
16.2.10
Há uma série de quadrinhos adaptando Alice no País das Maravilhas em preparação. Os desenhos são da brasileira Erica Awano, que melhorou absurdamente desde os tempos de Holy Avenger.
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